Biografia: Felipe Dylon |
quarta-feira, setembro 20, 2006 |

Felipe Dylon Cabral Peixoto nasceu na Bahia, terra de Caetano Veloso e Sidney Magal, ano passado, no dia 7 de Outubro. Filho de família humilde e com baixa expectativa de vida, Felipe foi batizado com 12 anos, quando sua mãe percebeu que este tinha vingado.
Dylon se prostituia aos 15, para ter o que comer, Dylonzeta Furacão como era chamado na zona, juntava 10% de seu salário final todo mês, para poder comprar um cavaquinho mais tarde. Mas a vida é uma caixinha de surpresas, e ao conseguir juntar o dinheiro pro cavaquinho, o mesmo já não custava mais R$ 1,99, o preço havia subido pra R$2,00. Muito triste, ele vai saindo da loja, quando percebe uma guitarra por R$1,98 na prateleira. Ele compra a guitarra e uma balinha de erva doce. Aí, ele começa a tocar entre um programa e outro e logo se destaca entre os músicos da região. Aprimourou a técnica e em 3 dias, já tocava como um mestre tibetano. Tocava guitarra, gaita, cantava, guritava "Aí galhéira" e chupava a balinha de erva doce
Dylonzinho é considerado o melhor guitarrista de todos os tempos. Ele era capaz de tocar guitarra desplugada, batendo palmas, cantando, olhando pro lado e falando com sua voz de adolescente "Aí, galhéira!". Tudo isso simultaneamente.
Felipe "Master" Dylon, como é chamado hoje no meio guitarrístico, morreu num acidente de carro. Quando um fã alucinado matou-o com 19 facadas em seu rosto enquanto tentava fazer uma baliza. "A lenda Dylon" permanece ecoando nos ouvidos dos bons guitarristas. E seus solos perdurarão eternamente. Cada música sua é clássica.
Felipe "O cara" Dylon esbanjava técnica e feeling em suas músicas. Podia impressionar tanto os amantes de acordes bem elaborados e solos cheios de sentimento quando os que gostam de música pesada e solos virtuosos.
Felipe "The Flash" Dylon era capaz de tocar 66,6 notas por segundo. Mas há quem diga que isso não era seu máximo, pois Felipe "Virtuose" Dylon nunca tocava o máximo que podia. Em sua homenagem, foi criado o super-herói The Flash, que podia correr tão rápido quando os dedos de Felipe "Marvellous" Dylon na escala da guitarra.
Seu modus operandis andrógino, genuinamente rebelde, mesclando as idiossincrasias de Alice Cooper, os trejeitos de Ney Matogrosso e a voz de Carla Perez é considerado um marco da causa GLTB.
É um raro caso de cantor e compositor dotado de perspicácia, inteligência e vasta cultura. |
Inutilizado por Dario Santtos @ quarta-feira, setembro 20, 2006  |
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